Especulação aumenta sobre o acesso da China continental aos ETFs de Bitcoin de Hong Kong
Summary:
O recente lançamento de fundos negociados em bolsa de Bitcoin (BTC) e Ether (ETH) em Hong Kong gerou especulações sobre o potencial acesso de investidores da China continental. O debate, alimentado por comentários do sócio-gerente da SyzCapital, Richard Byworth, centra-se na possibilidade de esses ETFs spot serem incluídos no programa Stock Connect. Apesar da postura anti-cripto da China, arranjos comerciais como o esquema QDII e o MRF podem fornecer um caminho para investidores institucionais chineses se envolverem em mercados no exterior, incluindo Hong Kong.
Com o recente início dos fundos negociados em bolsa Bitcoin (BTC) e Ether (ETH) em Hong Kong, as possibilidades de negociação para os investidores asiáticos evoluíram significativamente. Embora a semana inicial de negociação tenha testemunhado uma resposta morna em comparação com o equivalente dos EUA, a proximidade geográfica de Hong Kong e da China posicionou-a na vanguarda do debate sobre a probabilidade de os investidores da China continental terem acesso a esses ETFs spot.
Richard Byworth, sócio-gerente da SyzCapital e investidor em BTC, provocou especulações com sua declaração de que os ETFs de Bitcoin listados em Hong Kong podem em breve estar disponíveis para investidores da China continental. Byworth indicou que o ETF BTC à vista pode ser incluído no programa Stock Connect, que permite que investidores certificados de um mercado adquiram ações elegíveis de outro mercado dentro de uma cota pré-determinada.
O Shenzhen-Hong Kong Stock Connect, um esquema de investimento bilateral que liga as Bolsas de Valores de Shenzhen e Hong Kong, permite que os investidores de ambos os mercados empreguem seus corretores e câmaras de compensação locais para se envolverem em negociações com o outro mercado. O programa abrange uma vasta gama de ações e funções dentro de uma cota diária.
Apesar da especulação de Byworth ser vista como mero boato, a postura anti-criptomoeda da China estimulou uma conversa considerável nas redes sociais. Outra figura central que se aventura a opinar sobre este assunto é Brian HoonJong Paik, cofundador e COO da SmashFi. Ele destacou que, com 70% da riqueza chinesa em imóveis e com 100 milhões de casas desocupadas, o PCC está buscando um ativo alternativo para combater a convulsão social.
Discutindo acordos comerciais que permitem que investidores chineses invistam em ETFs de BTC à vista em Hong Kong, Paik aludiu, além do Shanghai-Hong Kong Stock Connect e do Shenzhen-Hong Kong Stock Connect, ao esquema QDII, permitindo que investidores institucionais chineses qualificados, como bancos, seguradoras e fundos, façam investimentos em mercados estrangeiros, incluindo Hong Kong. Há também um acordo comercial, o MRF, entre Hong Kong e a China continental que permite que fundos elegíveis do continente e de Hong Kong circulem nos mercados um do outro.
A China proibiu a mineração de Bitcoin e as exchanges de criptomoedas estrangeiras de atender clientes do continente em 2021. No entanto, apesar de uma proibição abrangente de negócios e serviços relacionados a criptomoedas, vários tribunais chineses reconheceram oficialmente o BTC como propriedade legal.
Published At
5/6/2024 1:13:55 PM
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