Etiópia faz parceria com empresa de Hong Kong para projeto de mineração de dados de US$ 250 milhões e abre portas para mineração de Bitcoin
Summary:
O governo etíope fez uma parceria com a Data Center Service, uma subsidiária do West Data Group, com sede em Hong Kong, para embarcar em um projeto de US$ 250 milhões destinado a estabelecer sistemas avançados de mineração de dados e treinamento de IA na Etiópia. Apesar de nenhuma menção explícita à mineração de criptomoedas no anúncio da Ethiopian Investment Holdings, ela sinaliza a possibilidade de a mineração de Bitcoin fazer parte da colaboração, um movimento declarado por Kal Kassa, CEO etíope da Hashlabs Mining. O empreendimento, no entanto, levanta preocupações, já que a mineração de Bitcoin é uma questão controversa na Etiópia, principalmente devido à falta de eletricidade da maioria da população, apesar de o país ter uma das taxas de eletricidade mais baixas do mundo.
O governo da Etiópia firmou uma aliança com uma empresa de data center com sede em Hong Kong, com a mineração de Bitcoin sendo um dos projetos colaborativos. A Ethiopian Investment Holdings, uma empresa estatal, ratificou um Memorando de Entendimento com a Data Center Service, uma filial do West Data Group de Hong Kong, de acordo com um comunicado recente divulgado em 5 de fevereiro. O governo etíope, juntamente com a West Data, trabalhará em conjunto em um projeto no valor de US$ 250 milhões, cujo objetivo é estabelecer infraestrutura de mineração de dados de primeira linha e sistemas de treinamento de inteligência artificial na Etiópia.
Kal Kassa, CEO etíope da Hashlabs Mining, declarou em um post online que o governo etíope estará envolvido na mineração de Bitcoin por meio de sua colaboração com o Data Center Service. A Hashlabs Mining, com sede na Indonésia, já opera na Etiópia, país que legalizou a mineração em 2022, mas onde o comércio de criptomoedas ainda é proibido.
Apesar de nenhuma menção explícita à mineração de criptomoedas no anúncio da Ethiopian Investment Holdings, uma reportagem da Bloomberg de 7 de fevereiro sugeriu que o governo etíope criou um campo de testes para a potencial emissão de licenças para "produtos criptográficos".
A mineração de Bitcoin na Etiópia, no entanto, é um assunto polêmico. A nova Grande Barragem do Renascimento Etíope, construída através do afluente do Rio Nilo Azul, deu à Etiópia uma das tarifas de eletricidade mais baratas do mundo, apesar de estar apenas parcialmente operacional. A questão-chave está no fato de que quase metade da população etíope não tem eletricidade em suas casas.
Um relatório separado sugere que existem atualmente 21 mineradores de criptomoedas na Etiópia, dos quais 19 são cidadãos chineses. Apesar das proibições à mineração e negociação de criptomoedas na China, essas atividades ainda estão em andamento. Na Etiópia, os mineradores de bitcoin têm o apoio de grupos como Project Mano e BitcoinBirr. Além disso, a Etiópia está trabalhando com a Input Output Hong Kong (IOHK) do blockchain Cardano para revolucionar seu setor de educação.
O West Data Group é uma fintech movida a blockchain, que estabeleceu seu data center inaugural em Kentucky em 2017. Também criou centros no Texas, Cazaquistão, Angola e Quênia. O site da empresa afirma que, a partir de 2021, mudou seu foco estratégico para a mineração de Bitcoin, bem como investimento e comércio de moedas digitais.
Published At
2/16/2024 12:38:22 AM
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