Comissão de Valores Mobiliários planeja segundo sandbox regulatório para tokenização até 2024
Summary:
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) do Brasil planeja lançar um segundo sandbox regulatório voltado para casos de uso de tokenização até 2024, após uma experiência bem-sucedida de tokenização de cerca de US$ 36 milhões em ativos. Daniel Maeda, da CVM, revelou que nenhum setor específico foi destinado ao esquema em uma tentativa de permitir que a inovação chegue à CVM sem limites pré-existentes. Antes de implementar o sandbox, mudanças substanciais relacionadas à indústria cripto do Brasil serão antecipadas, incluindo aquelas relacionadas à moeda digital do Brasil, Drex, de acordo com Maeda.
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) pretende iniciar um segundo esquema de sandbox regulatório até 2024. A divulgação foi feita na Rio Innovation Week, no dia 4 de outubro, por Daniel Maeda, supervisor de Supervisão de Investidores Institucionais da CVM. Ele afirmou que o órgão regulador está considerando introduzir um sandbox regulatório para casos de uso de tokenização, provavelmente começando em 2024. O impulso para um segundo sandbox se deve à experiência bem-sucedida de tokenizar cerca de US$ 36 milhões em ativos, de acordo com Maeda. Ele afirmou ao Cointelegraph Brasil que eles não definem casos específicos, pois querem que a inovação chegue à CVM sem limites pré-existentes. Ele apontou setores como agricultura e Ambiental, Social e Governança como potenciais áreas de interesse para a aplicação da tokenização.
A CVM vai aguardar até que mudanças relacionadas à indústria de criptomoedas do Brasil, incluindo alterações para a moeda digital do país, o Drex, sejam executadas. De acordo com a declaração de Maeda, tanto o regulador de valores mobiliários quanto o banco central devem prestar atenção aos avanços no campo dos ativos virtuais e avaliar como outras nações o controlaram. Maeda mostrou grande consideração pela SEC dos EUA, mas evitou comentar suas posições. Ele apenas garantiu que a CVM enxergava potencial na alavancagem de processos nesse mercado. Por meio da tokenização, os investidores podem se beneficiar de maior transparência, redução de custos e melhor acesso a investimentos, segundo Maeda, esses são valores defendidos pela comissão.
O Banco Central do Brasil anunciou regulamentações rigorosas em outubro, dado o notável aumento no uso de criptomoedas no país. O governador Campos Neto, em especial, destacou os riscos associados à sonegação fiscal ou atividades ilícitas. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou um marco legal em junho, definindo o papel diverso que os bancos centrais do país e a CVM desempenhariam no controle de ativos virtuais. Em novembro, o Brasil espera lançar um projeto que emite documentos de identificação por meio de uma blockchain privada, como forma de proteger informações pessoais e obstruir fraudes.
Published At
10/9/2023 9:16:41 PM
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