Abordando violações de dados: o papel do blockchain e da criptografia no aprimoramento da segurança VPN
Summary:
Este artigo discute a crescente necessidade de privacidade de dados em meio a violações frequentes de dados. Empresas como a Toyota sofreram hacks recentes, causando preocupações sobre a segurança de dados pessoais e financeiros. Apesar da proteção percebida oferecida pelas Redes Privadas Virtuais (VPNs), elas não são completamente seguras e algumas armazenam dados do usuário secretamente. O artigo menciona uma conversa no podcast The Agenda onde o cofundador da Nym e um consultor de segurança discutem o uso de mixnets baseadas em blockchain e a descentralização para melhorar a segurança da VPN. Eles também defendem o uso de criptografia para reduzir a lacuna entre a capacidade de vigilância e a proteção de dados individuais.
A importância da privacidade de dados e os esforços contínuos para resguardá-la é uma discussão que está sendo realizada globalmente quase diariamente. Há apenas dois dias, a 11 de dezembro, a Toyota alertou os seus clientes para a possibilidade de uma violação de dados, revelando que "informações pessoais e financeiras foram potencialmente expostas durante um ataque". Violações de dados acontecem com tanta frequência que quase poderiam ser comparadas ao número de tapetes e explorações de protocolo pelas quais a criptomoeda é bem conhecida. Violações notáveis incluem o aplicativo Kid Security, que levou ao comprometimento de 300 milhões de registros de dados; a empresa de genética e pesquisa 23andMe, cuja violação ameaçou 20 milhões de registros; e o hack do estúdio MGM, com um prejuízo estimado em US$ 100 milhões. Essa tendência torna inequivocamente óbvio que os dados são como ouro, e os hackers são como piratas correndo atrás desse tesouro. Igualmente clara é a dificuldade que empresas e governos enfrentam para proteger a si mesmos e seus clientes contra essas violações, criando uma necessidade de os indivíduos se esforçarem para proteger seus próprios dados. Uma das medidas mais simples é usar uma rede privada virtual (VPN) enquanto estiver online. No entanto, mesmo as VPNs não são imunes a ataques, e algumas delas são conhecidas por manter secretamente os dados de tráfego do usuário e compartilhar com partes para as quais os usuários podem não querer divulgar essas informações. Isso coloca os usuários na posição de precisar confiar que sua VPN escolhida não vazará seus dados.
Em um episódio do podcast The Agenda, os apresentadores Ray Salmond e Jonathan DeYoung entrevistaram o cofundador e CEO da Nym, Harry Halpin, e a consultora de segurança e hardware da Nym, Chelsea Manning, sobre a aplicação de mixnets baseadas em blockchain e outros aspectos da descentralização para fortalecer VPNs e proteger dados pessoais dos usuários. Apesar da crença popular de que as VPNs são seguras, a maioria dessas redes também é centralizada. Halpin explicou que as VPNs conhecem todos os dados, atividades e endereço IP do usuário, afiliando-os com suas informações de faturamento e os sites que visitam.
As mixnets da Nym, por outro lado, transmitem dados criptografados através de vários servidores. Esse processo envolve adicionar "um pouco de dados simulados" em cada estação – "mistura os dados... como um baralho de cartas sendo embaralhado e enviado para o servidor que o sucede." Introduzidas durante a década de 1980, as Mixnets operam em um grande número de servidores — o que nem sempre pode ser viável; é nessa lacuna que entra Nym.
Nym aborda essa questão usando um blockchain para registrar os servidores voluntários junto com seu material chave, endereços IP e assim por diante. Ele também fornece uma pontuação de reputação para verificar sua confiabilidade e tem um sistema de incentivo baseado em criptografia para pagamentos.
Chelsea Manning ainda incentiva as pessoas a usarem o máximo de criptografia possível. Ela aconselha que quanto mais as pessoas usam a tecnologia de privacidade, mais difícil se torna para as redes de vigilância extrair informações. Manning vê a tecnologia de privacidade como um meio de ampliar a lacuna entre os recursos de vigilância e a proteção de dados pessoais.
Acompanhe a discussão de Halpin e Manning com The Agenda no episódio completo na página de podcasts do Cointelegraph, Apple Podcasts ou Spotify. Para se manter atualizado, confira também outros programas do Cointelegraph. Este artigo, principalmente informativo, não deve ser mal interpretado como aconselhamento jurídico ou de investimento. As opiniões expressas aqui são exclusivamente as do autor e podem não necessariamente coincidir ou representar as visões e opiniões do Cointelegraph.
Published At
12/13/2023 4:20:00 PM
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