Tether pretende congelar endereços em resposta ao uso de criptomoedas da PDVSA para contornar sanções
Summary:
A Tether está comprometida em congelar endereços associados a entidades sancionadas, após um relatório de que a empresa estatal de petróleo da Venezuela, PDVSA, está usando sua stablecoin para contornar as sanções. Reagindo às sanções petrolíferas dos EUA reimpostas, a PDVSA está supostamente usando moeda digital para permitir as exportações de petróleo bruto e combustível. As novas sanções exigirão autorização dos EUA para empresas negociarem com a Venezuela, levando a PDVSA a mudar as transações de petróleo para a Tether para evitar essas complicações. Alegadamente, em 2024, a PDVSA alterou as estruturas de negócios de petróleo para exigir pagamento antecipado em Tether, além de exigir que novos clientes mantenham moeda digital em uma carteira virtual.
A Tether, emissora do USDT, está comprometida em congelar quaisquer endereços associados a entidades cobertas por sanções. Esta ação segue uma revelação de que a empresa de petróleo operada pelo governo da Venezuela, PDVSA, tem usado a criptomoeda para contornar as sanções. Esta informação foi confirmada por um representante da Tether, que expressou a seriedade da empresa em interromper as transações afiliadas às entidades na lista de sanções do OFAC. O porta-voz enfatizou: "A Tether se dedica a congelar rapidamente os endereços sancionados em conformidade com a lista de SDN do OFAC".
Essa notícia surgiu depois que a Reuters publicou uma reportagem exclusiva alegando que a PDVSA tem empregado moeda digital para ajudar na exportação de seu petróleo bruto e combustível. Isso ocorre na esteira de uma nova onda de sanções petrolíferas impostas à Venezuela pelos Estados Unidos. O relatório apontou ainda que a imposição de sanções exige que os clientes e fornecedores da PDVSA encerrem as transações até 31 de maio como consequência da negligência da Venezuela em realizar reformas eleitorais.
O artigo, apoiado por informantes anônimos, sugere que essas novas sanções complicarão o esforço da Venezuela para expandir seus produtos petrolíferos e exportações, já que fazer negócios com o país agora exigirá licenças dos EUA. Alega-se que a PDVSA mudou suas transações de venda de petróleo para Tether (USDT) para evitar ser pega na mira das novas sanções e evitar o congelamento de fundos em bancos no exterior. Em 2023, foi sugerido que esses pagamentos em criptomoedas estavam relacionados a um escândalo de corrupção na PDVSA, onde cerca de US$ 21 bilhões de ganhos com exportações de petróleo não foram contabilizados.
Os insiders da Reuters também alegam que a PDVSA converteu seus negócios de petróleo spot em 2024 para uma estrutura de contrato que exige pagamento antecipado por remessas exportadas em USDT. Além disso, conjectura-se que a petroleira controlada pelo governo venezuelano obrigue novos clientes que desejam realizar transações de petróleo a manter a moeda digital em uma carteira virtual. Entende-se que as empresas interessadas em recomeçar os negócios com a PDVSA, após uma aprovação de credenciamento de seis meses pelos EUA em outubro de 2023, tiveram que usar intermediários para lidar com os requisitos de pagamento em moeda digital.
Published At
4/23/2024 5:42:18 PM
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